quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Tipo de Média Texto

Fonte tipográfica:
As Fontes Tipográficas, ou simplesmente fontes, ou tipos, são classificadas segundo suas principais características, as Serifas. Na tipografia, as Serifas são os pequenos traços e prolongamentos que ocorrem no fim das hastes das letras. Temos como exemplo mais comuns a fonte Times New Roman.
Porém, ainda temos outros 5 tipos de fontes, umas derivam das serifadas, outras não se encaixam nas características acima citadas e são: Moderna, Script, Display, Black Letter e Não Latinas. Estas serão explicadas ao longo deste artigo.
Fontes Serifadas:

Tipicamente, os textos serifados são usados em blocos de texto (como em um romance), pois as serifas tendem a guiar o olhar através do texto: o ser humano lê palavras ao invés de letras individuais, assim as letras serifadas parecem juntar-se devido aos seus prolongamentos, unindo as palavras.Por outro lado, as fontes sem serifa costumam ser usadas em títulos e chamadas, pois valorizam cada palavra individualmente e tendem a ter maior peso e presença para os olhos (“chamando a atenção”), já que parecem maislimpas.
Ex: Times new roman, Garamond, Bodoni, Didot e Caslon.
Fontes não Serifadas (Sans-Serif ou Sem Serifa):

As famílias tipográficas sem serifas são conhecidas como sans-serif (do francês “sem serifa”). O primeiro tipo sem serifa apareceu em 1816, pela casa fundidora Caslon e foi considerado bem avançado para a época, que era dominada pelos tipos de serifa quadrada. Foi um fracasso comercial. Pouco tempo depois, Willian Thorowgood produziu o primeiro alfabeto sem serifa com minúsculas, que ficou conhecido como Grotesque, base dos alfabetos sem serifa mais conhecidos.
Elas são perfeitas para exibição de textos no monitor pois transmitem sensação de limpeza, clareza, organização, fatores primordiais para atrair o visitante à leitura.
Ex: Helvética, Arial, Eurostile, Franklin, Optima, Univers, Kabel, Futura, Gill Sans, Avantgarde, Optima, Fruitiger.


Tipos de fonte bitmapped e escaladas:

Existem dois tipos de fontes: bitmapped e escaladas.
As fontes bitmapped são guardadas como uma matiz de pixéis e, por conseguinte, ao serem ampliadas, perdem qualidade. São ainda concebidas com uma resolução e um tamanho específicos para uma impressora específica, não podendo ser escaladas. 
As cinco fontes bitmapped são: courier, MS Sans Serif, Small e Symbol.


     

 As fontes escaladas são definidas matematicamente e podem ser interpretadas (redering) para qualquer tamanho que forem requisitadas. Contêm informação para construir os seus contornos através de linhas e curvas que são preenchidas para representarem um aspeto sólido de formas contínuas. Podem ser ampliadas sem perder a qualidade das suas formas.
Fontes escaladas: Type 1, TrueType e OpenType.




Fontes bitmapped e fontes escaladas

Fontes bitmapped - Courier:

Courier é uma das fontes mais populares do mundo e consiste numa fonte tipográfica monoespaçada que pertence às fontes bitmapped. É uma fonte inserida na família das fontes com serifa, proveniente da serifa egípcia. Foi criada por Howard G. Kettler em 1955, projetada para assemelhar a saída de uma batida de máquina de escrever. Este tipo de fonte suporta duas variantes: Courier New, Courier Standard.



Fontes escaladas:
As fontes escaladas, ao contrário das fontes bitmapped, são definidas matematicamente e podem ser intrepertadas( rendering) para qualquer tamanho que forem requisitadas.

Estas fontes contêm informação para construir os seus contornos através de linhas e curvas que são preenchidas para apresentarem um aspecto de formas contínuas, tais como as fontes TYPE1, TRUE TYPE e OPEN TYPE.

As fontes foram desenvolvidas pela Adobe e são o formato nativo do Postsript.

Type 1- desenvolvidas pela Adobe, do formato PostScript, desenvolvidas para trabalhar com impressoras.



As informações são guardadas nos ficheiros: PFB e PFM:


PFB – Contém informação sobre os contornos dos caracteres



PFM – Informações sobre a métrica da fonte impressa



True Type – Inicialmente desenvolvidas pela Apple.


- Cada fonte contem o seu próprio algoritmo para converter as linhas de contorno em bitmaps.
- Impressas como aparecem no ecrã
- As informações são guardadas no Windows num ficheiro com extensão TTF (True Type File)


webgrafia: http://dfmesteves.blogspot.pt/2012/11/fontes-bitmapped.html http://aplicaesinformaticasb.blogspot.pt/2009/05/fontes-escaladas.html

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Uso da ferramenta “Código ASCII”


Ao aceder ao endereço http://www.supertrafego.com/ms_codigo_ascii.asp é possível fazer uso da ferramenta “Código ASCII” e obter a conversão do texto escrito em número decimal.



Com a utilização da ferramenta “ASCII Generation” no site http://www.network-science.de/ascii/ é possível escrever o nosso nome com a fonte banner:



Utilizando o endereço http://www.supertrafego.com/ms_codigo_ascii.asp é possível converter imagens em ASCII:

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Padrões de codificação de caracteres

Boa tarde, hoje iniciamos a subunidade "texto" que se insere nos conceitos básico de multimédia, nesta mensagem vamos fazer referência aos padrões de codificação de caracteres e indicar em que consistem as tabelas de código ASCII e de código Unicode.






Uma codificação de caracteres é um padrão de relacionamento entre um conjunto de caracteres com um conjunto de outra coisa, como por exemplo números ou pulsos elétricos com o objetivo de facilitar o armazenamento de texto em computadores e a sua transmissão através de redes de telecomunicação.
Exemplos comuns, ou seja, algumas das formas de representação são:
  • ASCII;
  • Unicode (É um padrão que permite aos computadores representar e manipular, de forma consistente, texto de qualquer sistema de escrita existente);
  • EBCDIC (Utilizado em servidores IBM antigos, é completamente diferente do ASCII);
  • IBM PC Extended Character (Caracteres representados por binários desde 128 até 255 (0… 127: ASCII). Representações de dígitos da representação Unicode);
  • ISO Latin and ANSI (Partilham os primeiros 255 caracteres. A partir deste número os formatos diferem do Unicode)



Tabela ASCII:


A tabela ASCII (American Standard Code for Information Interchange = Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informação)  consiste numa tabela composta por vários caracteres, tais como, letras, números, simbolos e comandos.Existem duas tabelas ASCII: a de 7 bits (com um total de 128 caracteres) e a de 8 bits (com um total de 256 caracteres, que é o padrão estendido incluindo caracteres acentuados).


Tabela Unicode:



Unicode é um padrão que permite aos computadores representar e manipular, de forma consistente, texto de qualquer sistema de escrita existente. Publicado no livro The Unicode Standard, o padrão consiste de pouco mais de 107 mil caracteres, um conjunto de diagramas de códigos para referência visual, uma metodologia para codificação e um conjunto de codificações padrões de caracteres, uma enumeração de propriedades de caracteres como caixa alta e caixa baixa, um conjunto de arquivos de computador com dados de referência, além de regras para normalização, decomposição, ordenação alfabética e renderização.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Unicode

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Representação digital da informação

Um computador pode ser utilizado como um processador simbólico através da representação digital da informação. É necessário entender primeiro como a informação é representada, para compreender  o funcionamento de um sistema multimédia. Estes sistemas processam a informação através do tipo de software com que operam, no entanto, o hardware trabalha, geralmente, com o sistema binário.



As grandezas informáticas:
O computador trabalha com informações, essas informações circulam rapidamente dentro do computador e precisam ser armazenadas ou manipuladas e para que possamos ter uma ideia utilizamos as unidades de grandeza para medir todas essas informações, é a mesma ideia caso fosse mediar a água por exemplo, utilizamos a unidade de grandeza litros, medir o peso de um produto, utiliza a grandeza quilogramas.

O computador para trabalhar com essas informações utiliza os números binários, ou seja para armazenar suas músicas, textos, imagens no seu computador ele utiliza a representação binária.


Conversão de um número decimal para binário:

Para converter um número decimal em um número binário é necessário efetuar sucessivas divisões por 2 até se obter um quociente igual a 1. Após as sucessivas divisões, forma-se o número binário colocando os bits por ordem inversa da divisão, ou seja, da direita para a esquerda ou de baixo para cima. 
Conversão de um número binário para decimal:

Para converter um número binário em um número decimal é necessário colocar por ordem cada bit que o compõe e multiplicá-lo pela base do sistema binário, que é sempre 2, e elevar essa base à posição que ocupa começando pela direita, ou seja, a base do último bit que aparece à direita é elevado a 0, a base do bit que aparece imediatamente à esquerda é elevado a 1 e assim sucessivamente, até ao primeiro bit do número binário. Para se obter o número real, soma-se os resultados de cada multiplicação.

Conversão de um sinal analógico em digital:

A informação transportada nos modernos sistemas de telecomunicações pode ser classificada em sinais de áudio, de vídeo e de dados. Esta informação entra no sistema receptor através de um transdutor, gerando uma diferença de potencial, que é designada por sinal de informação e pode ser de tipo analógico ou digital. 

Um sinal analógico varia no tempo de um modo análogo ao da propriedade física que esteve na sua origem. Estes sinais são contínuos e podem assumir qualquer valor entre dois limites. Um exemplo de sinal analógico é a voltagem gerada por um microfone, já que é proporcional ao gráfico do deslocamento em função do tempo, das moléculas do ar que se encontra à sua frente. 

Um sinal digital não varia continuamente ao longo do tempo, apenas pode assumir dois valores, digamos 0 ou 1; é essencialmente uma representação codificada da informação original. Um exemplo de sinal digital é a sequência de altas e baixas voltagens produzida durante uma chamada telefónica digital. 




segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Conceitos Básicos de Multimédia

Conceito de Multimédia: 
Conceito de Multimédia “Multimédia designa a combinação, controlada por computador, de texto, gráficos, imagens, vídeo, áudio, animação e qualquer outro meio, pelo qual a informação possa ser representada, armazenada, transmitida e processada sob a forma digital, em que existe pelo menos um tipo de media estático (textos, gráficos ou imagens) e um tipo de media dinâmico (vídeo, áudio ou animação).”

Tipos de media:




Modos de divulgação de conteúdos multimédia:
Os modos de divulgação dos conteúdos multimédia podem ser dividido em duas partes: a divulgação online e a divulgação offline.
  • Online:
Através da divulgação de conteúdos multimédia online a principal vantagem com que nos deparamos é a possibilidade de ser acessível a uma maior variedade de pessoas, pois basta ao utilizador aceder a rede para ter ao seu dispor vários conteúdos multimédia.
Uma desvantagem é normalmente os conteúdos multimédia serem ficheiros muito “pesados” contendo centenas de MB. Isto dificulta ao utilizador ter acesso a eles via online, pois é mais difícil e demora mais tempo aceder a esses mesmos conteúdos multimédia.
  • Offline: 
A divulgação de conteúdos multimédia Offline é feita através de unidades de armazenamento maioritariamente do tipo digital. No caso da divulgação de conteúdos Offline os suportes que são utilizados na grande maioria das vezes são os CD’s e DVD’s.
Para o utilizador é mais fácil utilizar desta forma visto que os CD’s e DVD’s têm uma maior capacidade de armazenamento sendo assim capazes de armazenar os conteúdos multimédia.
A desvantagem neste tipo de divulgação de conteúdos é que o utilizador tem de transportar os dispositivos com ele o que os torna menos acessível. Enquanto que pela via online apenas tem de aceder a rede.